Treinamento Cerebral para Máxima Performance

Da mesma maneira que atletas de alto desempenho precisar treinar seu físico e suas habilidades para poder alcançar melhores resultados em seus esportes, os atletas de alto desempenho intelectual/cognitivo precisam treinar seu cérebro para poder aproveitar ao máximo suas capacidades e assim melhorar seu rendimento e alcançar seus objetivos.

O contexto específico aqui tratado se refere aos estudantes, vestibulandos e concurseiros que se preparam para conquistar vagas cada vez mais concorridas e exigentes. Também se aplica aos executivos ou todas as pessoas que precisam melhorar seu desempenho nas suas funções e desafios diários. Neste cenário, adotar um diferencial que destaque o estudante e o profissional frente à concorrência torna-se necessário e valioso.

Porque treinamento cerebral?

Levando em consideração que para ter melhor rendimento cognitivo nos estudos é preciso ter foco, concentração e tranquilidade, tanto durante a preparação quanto nos momentos das provas, melhorar estas habilidades é o foco do nosso treinamento cerebral.

Sendo assim, a partir do uso de uma técnica chamada Neurofeedback é possível treinar o cérebro para melhorar o foco e atenção e reduzir a ansiedade e o estresse, tão comuns neste contexto de disputa por vagas e de exigências por alto desempenho.

Neurofeedback é uma técnica praticada há mais de 40 anos nos Estados Unidos e ao redor do mundo, que consiste na utilização de sensores que captam a atividade elétrica do cérebro e permite que se identifiquem os padrões de ondas cerebrais em tempo real, que por sua vez, são reflexo das atividades e funções executadas por este mesmo cérebro.

Estes sinais captados do cérebro são apresentados numa tela ou monitor, na forma de jogo ou outra forma visual, onde o treinando será recompensado toda vez que atingir um estado cerebral desejado no treino (foco, atenção, relaxamento, etc.). Por exemplo: podemos fazer com que o treinando assista a um vídeo no monitor que quando este perder o foco, ficar nervoso ou ansioso o vídeo escureça ou diminua o volume do áudio, desta forma sinalizando para o treinando que precisa retomar o foco e ficar mais calmo. 

Este princípio é denominado de condicionamento operante e tem com objetivo fazer com que o treinando consiga estabelecer um estado cerebral ótimo e desta forma estará “malhando” seu cérebro para que este padrão se torne cada vez mais internalizado e natural (autorregulação).

Os primeiros benefícios durante os treinos dizem respeito ao aumento de autoconsciência sobre o próprio estado mental, emocional e físico, fazendo com que o treinando identifique mais eficientemente quando, por exemplo, perde o foco, se distrai, fica ansioso ou tenso.

Proporcionalmente ao aumento de sua autoconsciência, o próximo passo é preparar o treinando, para quando estas condições indesejadas acontecerem,  possa facilmente voltar ao estado desejado e assim obter um melhor desempenho nas tarefas cognitivas que precisa realizar.

Quanto mais se repete este ciclo, mais exercitado fica o cérebro e consequentemente melhor preparado para responder aos desafios que o estudo de  alto nível exige.  Por se tratar de um treinamento não-invasivo, isto é, nada externo entra no organismo, o cérebro aprende a se autorregular e este aprendizado permanece ao longo do tempo, diferentemente do uso de medicamentos, que não geram aprendizado e portanto, se deixados de utilizar, o funcionamento cerebral volta tudo ao que era, gerando assim, na maioria das vezes, dependência destes fármacos.

Como funcionam os treinos?

Como todo treino, exige regularidade e repetição adequada para que os resultados apareçam e sejam consistentes. Em termos de treinamento cerebral com Neurofeedback, a frequência de sessões de treino recomendada é de 2 vezes por semana para maior eficiência, no entanto, pela nossa prática na clínica durante os últimos anos, sabemos que é muito complicado para o estudante utilizar esta periodicidade pela frequente queixa de falta de tempo em sua grade de compromissos diários, como também, quanto ao investimento financeiro que isto representa.

Considerando isto, em princípio as sessões de treino são de 1 hora semanal, mas com atividades para o treinando fazer durante a semana que reforcem ou mantenham os efeitos de seu treinamento por mais tempo. 

Para efeito de acompanhamento da evolução e possíveis ajustes durante o período de treinamento, no início do trabalho fazemos uma avaliação do padrão de ondas cerebrais (funcionamento) e uma bateria de testes cognitivos que fornecerão dados objetivos sobre o desempenho atual e mais tarde a repetição destes testes, podendo assim, comparar a evolução das capacidades cognitivas do treinando. Veja exemplo a seguir.

Treinando: 20 anos, vestibulanda de Medicina, diagnóstico prévio de TDAH – Deficit de atenção.
Objetivo: Melhorar desempenho, atenção e redução de ansiedade.
Período: de Março a dezembro, totalizando 24 sessões de treino.

Avaliação cognitiva inicial:

Avaliação inicial – Vários escores abaixo da média.

Avaliação cognitiva final:

Avaliação final – nenhum escore abaixo da média e a maioria ficou acima da média, demonstrando evolução incontestável no seu desempenho cognitivo.

Para complementar seu entendimento sobre este assunto, consulte alguns depoimentos de alunos que fizeram o treinamento e conseguiram alcançar seus objetivos.
Rafael Fogaça
Willian Piazza
Amanda Diss