As atuais gerações são pessoas “boa vida”. Isso significa que em sua maioria, não fizeram grandes esforços pra chegar até onde chegaram, o vestibular é o primeiro “não” que recebem, ganham carro aos 18 anos, entre outras facilidades.
Muitos, não são necessariamente mimados no sentido de ganhar tudo o que quisessem, mas mimados no sentido de não precisar fazer nenhum grande esforço na vida até hoje. E isso traz uma consequencia negativa sobre a forma de encarar os desafios – o aluno tem dificuldade de identificar esse “ponto de superação”, o momento em sair da zona de conforto.
Nestes casos, existe uma acomodação, embora de difícil diagnóstico, porque esse aluno continua fazendo o que sempre fez. Do mesmo jeito, obtém os mesmos resultados. Por outro lado, tem aqueles que percebendo a necessidade de mudança, radicalizam, e pensam que todo esforço será em vão, pois não sabem redimensionar esses esforços para a sua meta.
Claro, que infelizmente é um problema educacional. Os pais e professores estimulam pouco desafios, criando esse vício que o aluno perpetua.
Se lendo esse texto, você se identificou com uma vida “relativamente” fácil, procure identificar novos desafios intelectuais para você – desacomode. Considere as mudanças no vestibular um desafio a ser vencido, e não um obstáculo intransponível.
Caso tenha ido para o outro extremo, pare. Não faça do vestibular um bicho de 7 cabeças porque desconhece verdadeiros desafios. Informe-se, observe quem já foi aprovado e descubra a sua maneira de superar esses desafios.