Cara de nojo

A Revista Mente & Cérebro deste mês publicou a pesquisa da psicóloga Judith Grob, da Universidade de Groningen, Holanda, que investigou o que acontece quando as pessoas inibem a expressão de nojo, intencionalmente ou não.

Em um experimento, os voluntários foram instruídos a se manter impassíveis diante de imagens como a de uma amputação ou de um banheiro em condições horripilantes. Resultado: depois da sessão, essas pessoas começaram a pensar em outras coisas desagradáveis. “As emoções negativas encontram variados canais de manifestação” , explica a psicóloga. No grupo-controle, em que era permitido fazer a expressão que quisessem, os participantes se recuperaram rapidamente e foram embora aliviados.

Segundo a autora, expressar emoções negativas parece ser importante para que o indivíduo “se livre” delas mais facilmente.

(Fonte: Revista Mente & Cérebro, n°196, maio/2009, pg. 20)

A minha sugestão para vocês, vestibulandos, é que expressem seu descontentamento, seu nojo, sua raiva, o que for sobre as repercussões da mudança no vestibular e outros dissabores que sofrem. A partir daí, podem seguir mais aliviados, prontos para expressar as emoções positivas – entusiasmo, alegria, esperança, confiaça.

“Nós não sorrimos porque somos felizes, nós somos felizes porque sorrimos.”

William James