Olá, pessoal
Todo dia, tenho falado aqui sobre qualidades interessantes de serem desenvolvidas por vestibulandos.
Hoje, que é domingo, vou aproveitar a vivência com meu sobrinho de 6 anos para lembrar a vocês de uma qualidade muito importante: a curiosidade.
Isso mesmo, aquela que nós temos na infância, que nos faz perguntar e querer saber de tudo e que infelizmente a maneira como somos educados inibe.
Partindo da definição de curiosidade, que é “desejo intenso de ver, ouvir, conhecer, experimentar alguma coisa geralmente nova, original, pouco conhecida ou da qual nada se conhece” (Houaiss), é possível compreender as razões pelas quais a curiosidade é uma característica desejável em vestibulandos e concursandos.
Paulo Freire propõe uma técnica em seu livro “Pedagogia da Autonomia” (pág. 86) que pode ser muito útil a vestibulandos: “Boa tarefa para um fim de semana seria propor que o estudante registrasse as curiosidades mais marcantes por que foi tomado, em razão de que, em qual situação emergente de noticiário de televisão, de propaganda, de videogame, de gesto de alguém, não importa. Quetratamento deu à curiosidade, se facilmente foi superada ou se, pelo contrário, conduziu a outras curiosidades.”
Esse exercício pode levar a consultas em livros e dicionários, a novas curiosidades ou simplesmente diagnosticar a negligência à curiosidade. Importa saber cultivá-la para apreender melhor os conhecimentos estudados, manter-se motivado, memorizar mais (porque a curiosidade estimula a associação de ideias) e compreender as perguntas do examinador.
Assim, compartilho com vocês o meu aprendizado de hoje, com a presença do meu sobrinho e reforço a necessidade de sermos eternos investigadores.
“A curiosidade é mais importante que o conhecimento.”
Albert Einstein