Hoje, no Dia das Mães, cabe, obviamente, uma homenagem às mães. Elas, que estão sempre presentes e tentam ajudar em tudo, mesmo que o filho não peça ou mesmo não queira.
As mães, em um período de vestibular, tem um papel todo especial. Seu apoio e incentivos são fundamentais, em todo momento.
Apesar disso, é importante o aluno ficar atento a alguns deslizes que as mães cometem: por mais que desejem que seus filhos sejam adultos e maduros, sempre fica um resquício de desejo de cuidar eternamente de seus filhotes – e isso é geral,não existe vacina.
Esse desejo ambivalente pode interferir um pouco quando as mães dificultam o crescimento do filho, o desenvolvimento da autonomia, fazem chantagem para os filhos que querem ter mais independência. Infelizmente, isso não é raro. A ambivalência materna parece ser um problema que acomete 99% das mães, diferenciando-se o grau e os sintomas.
Nós todos sabemos, porém, que o que elas realmente querem é que seu filho seja um adulto realizado, por isso cabe ao filho focalizar-se na parte produtiva que as mães oferecem. E isso, elas oferecem. Como ninguém.
Aproveitando o momento, registro aqui a minha homenagem à minha mãe, que embora não seja diferente da maioria, é um exemplo de superação. Formou-se em Música aos 44 anos, que era seu sonho. Há 3 anos ministra aulas de música para a comunidade carente da sua cidade, com o propósito de oferecer aos jovens de baixa renda a oportunidade de escolher caminhos diferentes daqueles comumentes oferecidos – exclusão, marginalização, drogas. Minha mãe é um exemplo de que viver com um propósito existencial vale a pena.
Desejo muita saúde e momentos felizes à minha mãe e todas às mães que perderam muitas noites de sono, que sacrificaram momentos de descanso, que atrasaram seus sonhos e abriram mão de alguns desejos para desempenhar da melhor maneira possível o papel de mãe.
“Os homens são o que suas mães fizeram deles.”
Ralph Waldo Emerson