Olá, pessoal
Setembro e outubro chegando… e com eles, o cansaço também. Nesses momentos, é preciso buscar motivação na meta que você estabeleceu para si, muito além das provas – o seu objetivo ao ingressar na faculdade e a trajetória profissional que deseja trilhar. Centrar-se somente no vestibular pode causar desgaste emocional, pois se perde a razão de estar passando por tanta pressão.
Outra forma de manter a motivação, é inspirar-se nos exemplos de pessoas que passaram pelas mesmas dificuldades e se superaram.
Hoje transcrevo dois novos depoimentos para vocês, logo abaixo.
O exemplo da Marina é elucidativo para vocês, pois ela não alcançou a aprovação em vestibulares considerados mais acessíveis e mesmo assim manteve a força para alcançar a aprovação em universidades mais concorridas, como PUC e UFRGS. A Lisa, por sua vez, fala da superação dos seus preconceitos e a repercussão positiva dessa superação na preparação, na prova e na vida. Agradeço à Marina e à Lisa, pelas suas contribuições e parabenizo as duas por sua capacidade de superação e persistência. Ambas foram exemplos de força.
Decidi prestar vestibular para medicina quando ainda cursava a faculdade de economia. Voltar ao cursinho foi algo bastante difícil, porém, o que mais complicou a minha volta, foram os comentários de que era preciso muitos anos de estudo, muito sofrimento e dedicação exclusiva para passar na medicina. Por causa dessas opiniões, perdi a confiança de que poderia passar com apenas um ano de cursinho. Sentia-me despreparada, já que não via a matéria do vestibular há dois anos. Foi então que procurei a Simone. Ela me ajudou a descobrir que, para passar no vestibular de medicina, não era preciso sofrer, não era preciso dedicação exclusiva e, muito menos, anos de cursinho. Aprendi que a aprovação não depende apenas do conhecimento da matéria do vestibular: levar o ano do vestibular “numa boa”, sem estresse, ajuda muito na conquista da tão sonhada vaga. Prestei quatro vestibulares, mas passei apenas em dois, na UFRGS e na PUC. Mesmo sem ser aprovada na ACAFE e na UPF não perdi a autoconfiança. A Simone foi parte essencial da minha conquista. Deixei de me sentir inferior aos outros, acreditei mais no meu potencial, consegui valorizar as minhas qualidades, entendi que era preciso saber apenas o essencial, e não tudo, para ser aprovada e, principalmente, aprendi que não é preciso sofrer para passar na medicina. Levar o vestibular numa boa foi um fator importantíssimo na minha aprovação. Ao contrario dos meus concorrentes, não encarava o vestibular como um ‘monstro’. E sim, como um desafio a ser vencido, como uma etapa da minha vida, como algo passageiro.
Apesar das dificuldades e da suposta desvantagem que tinha em relação à concorrência, conquistei a minha vaga em medicina com apenas um ano de cursinho. Fui 12º lugar da PUC e passei na UFRGS para o primeiro semestre. As lições que aprendi com a Simone mudaram a minha maneira de lidar com os problemas. Não foram apenas importantes no vestibular, se tornaram essenciais na minha vida. Marina Behar – aprovada PUC/UFRGS
Para ser bem sincera eu nunca acreditei em psicóloga, até tinha um certo preconceito simplesmente pelo fato de não conhecer o trabalho desse tipo de profissional, pois eu achava que eles só lidavam com pessoas loucas ou que estavam com sérios problemas. Eu não encarava o vestibular como se fosse um problema que eu tivesse que ir consultar com um especialista. Não achava que tinha um complexo ou nada parecido, porém o tempo foi passando e eu não conseguia alcançar o meu objetivo e por isso a cada ano que eu falhava eu sentia uma enorme pressão dos meus familiares que de certa forma me apoiavam, mas sempre tinha um lado “ nossa mais um ano e você ainda não passou”, então eu achei que esse ano que passou seria a hora de buscar um psicólogo para realmente desabafar e receber conselhos sobre o que acontecia comigo, se eu tinha um bloqueio ou algo parecido para não ter passado no vestibular ainda. Bom, no final deu tudo certo e eu amadureci muito.
Eu ainda lembro que no primeiro dia de consulta eu não me soltava muito e tinha até algumas dificuldades de expressar o que eu sentia, no entanto à medida que eu fui me expressando melhor eu não só comecei a prestar mais atenção no que as pessoas falavam como também comecei a prestar atenção no que eu perguntava e o que eu fazia. Bom, se eu fosse dar um nome para a trajetória que realizei com a Simone creio que seria AMADURECIMENTO.
Obrigada por tudo , beijos Lisa Wu Yei Yum. – Acadêmica de Medicina UCS.