Um dos elementos mais importantes na preparação dos candidatos, seja para o vestibular ou concurso, sem dúvida, é a família. Por isso, os pais precisam compreender o real significado da prova para o filho, reconhecer suas qualidades e limites, sem exacerbá-los.
Cabe ressaltar alguns pontos de interferência familiar:
1. Estigmatização. Muitas vezes, a família reforça comportamentos improdutivos do jovem, através de comentários pejorativos de um período em que ele não gostava de estudar ou não era muito responsável. Agora, em outra fase da vida, o aluno quer superar esse comportamento, mas precisa esforço redobrado para superar rótulos.
2. Descrédito. Após algumas reprovações, o candidato pode cair em descrédito com a família, principalmente se esta desconhece os detalhes da preparação e as dificuldades enfrentadas tanto na aquisição de conhecimento quanto no processo de autoconhecimento. De uma maneira geral, o descrédito é reforçado pela estigmatização.
3. Falta de autonomia. É comum os pais interferirem nas decisões dos filhos, o que repercute em baixa autoconfiança dos filhos.
Como resolver?
Pais:
- Evitem rótulos e estigmas, mesmo que seja o rótulo de “perfeitinho”. As pessoas tem dificuldade em se expressar com liberdade se correspondem a rótulos e essa dificuldade aparece na resolução de questões e na redação, principalmente.
- Conversem com seu filho, se estão com dificuldade de acreditar nele. Se o filho caiu em descrédito, seja honesto, e busque esclarecer as razões disso. Outra chance, inclui ter “crédito”.
- Estimule a autonomia decisória, você estará estimulando a autoconfiança do seu filho.
Filhos:
- Mude, independente da sua família compreender os aspectos acima.
- Identifique se essas situações ocorrem com você e em que medida interferem em seu desempenho.
- Liste as razões pelas quais você “merece crédito”.
- Desenvolva autonomia: tome decisões conscientes no dia-a-dia, sem esperar a aprovação de ninguém.