Temos justificativas para tudo, especialmente para o que não fazemos.
As justificativas mais comuns são autoboicote, metas irrealistas, falta de planejamento, falta de força de vontade.
Daí, surgiram planilhas e ferramentas de todo o tipo, mas que ainda não solucionaram o problema de não-realização de metas. Parece que esquecemos dois fatores importantes: o desejo e o movimento.
O corpo humano foi feito para movimentar-se. Ficar parado, adoece. O desejo cessa.
Um corpo que trabalha ou estuda sentado por muitas horas, não compreende que está em busca de realização. Ele desiste fácil. Isso é muito antigo.
Quando habitávamos as savanas, ficávamos em lugares seguros até que a comida ou água começassem a escassear.
Antes de ficar sem alimento, era necessário sair da caverna e enfrentar os perigos para garantir a sobrevivência.
Sair em busca de água e comida, criou uma conexão de movimento (córtex motor) com enfrentamento dos medos (sistema límbico): o corpo aprendeu que era preciso enfrentar leões e mau tempo, para realizar os desejos, para viver.
Assim, aprendemos o significado de coragem: nós agimos, mesmo com medo. Entendemos que movimento é estratégia, não é meta.
Um corpo que se movimenta, deseja, se conecta com a vida. Realiza.
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