Thayse Crestani (Medicina – FFFCMPA/PUC) – 2004

Ao optar por medicina eu sabia que teria que passar por um processo de preparação para o vestibular que não seria fácil. Então, para tentar melhorar a minha vida durante esse tempo eu tive que tentar descobrir o que poderia me ajudar.
Foi fundamental para a minha aprovação a determinação de um plano de estudos e de horários. Mesmo não sendo aplicado totalmente me deu uma base de o quanto eu precisaria estudar e quais matérias precisariam de mais dedicação. Outro fator que me ajudou bastante foi a prática de um exercício que fez com que durante algum tempo eu esquecesse a pilha de exercícios que eu tinha para resolver.
Com o tempo eu descobri que a concorrência não existia, que não importava o número de pessoas por vaga e sim a pontuação que eu teria que fazer, ou seja, a aprovação só dependia de mim. O mais difícil para mim foi entender que sair de vez em quando é importante, mas eu tive, infelizmente, que deixar de acompanhar o ritmo de vida das minhas amigas festeiras, o que me deixou meio perdida no início mas que depois com o tempo acostumou.
O mais importante além de ter o conhecimento foi a tranqüilidade. Ficar calma fez com que eu conseguisse aplicar meus conhecimentos na hora de resolver a prova. Sem isso toda a teoria não adiantaria nada. Finalmente, eu penso que passa no vestibular quem acredita que pode passar. Desde o início eu estudei para isso e acreditei nisso, eu sabia que eu tinha chances de passar, que não importava a dificuldade porque eu não iria desistir e que uma vaga na faculdade que eu queria tinha que ser minha.